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Regras de Relação | a entrega




A aceitação pela escravidão em um jogo BDSM envolve práticas que ferem (consensualmente) estruturas físicas e psicológicas. Para minha comprovação como um objeto aos prazeres de Melinda, dentre as condições que nos tornaram um casal Rainha e escravo, estava uma exigência irrevogável: minha entrega em suportar o sofrimento em todos os níveis, a favor da satisfação e bem estar da Rainha Sádica de doces feições que me tomou como Sua posse.
Em condição absoluta de inferioridade, eu, reles servo doug, aceitaria abdicar de ideais de prazeres e posturas convencionais como homem, a favor do total deleite de Melinda Domme que desfrutaria de todos os gozos possíveis, satisfeita em ter a Seu comando e sob Seu poder uma propriedade escravizada com a obrigação primordial de Lhe servir, somente.
No momento de minha entrega, uma nova convicção de realidade passou a existir em nossa relação. Meus direitos, minhas vontades, minha razão e meus sentidos passaram a depender das decisões Dela e se tornaram insignificantes perante a prioridade de saciar as infinitas vontades Dela. O desfrute e a detenção de todos os direitos sobre mim ficaram expostos aos pés Dela, e por vezes seriam esmagados, pisados e esquecidos.
Saciar sem descanso as exigências de prazeres de minha Dona passou a ser meu “comportamento cego”, a fim de alcançar, implorar e aguardar uma decisão soberana a meu favor. Mas a aceitação sobre meu real estado, laçado por Sua coleira, era conseqüentemente clara: meu trato seria em escalas inferiores ao trato que se dá a animais. Eu estaria fadado a humilhações e diversas formas de degradações, pois exatamente estas condições intensificavam o prazer de minha Dona.
Meu corpo marcado, minha mente marcada. Estas são as intenções que predominam na fantasia de Melinda, tendo a mim, seu eterno escravo.
Melinda gosta de marcas. Vermelhas. Gosta de saltos finos e cruéis cravando no couro daqueles que estão abaixo Dela, desprezados. Gosta de vergões saltando da pele, suplicando a trégua dos castigos de chibata. Gosta do vermelho de Suas mãos e dos Seus pés, ardendo na face como que lembrando a todo instante para Sua propriedade estapeada:
- MINHAS MARCAS, NO QUE É MEU.
Como escravo de Melinda, eu não posso mais sentir o prazer do gozo sem que a sensação de dor esteja impressa em meus olhos. É desta forma que Ela quer que seja. É somente desta forma que Ela permite. Meu corpo deve estar sempre exposto para o deleite Dela. As unhas de Melinda brincam, fincam, corroem meus limites. Meus mamilos são castigados em beliscões intensos que desejam arrancar sangue e lágrimas. Minhas mãos são presas com força para que eu não ouse interromper Sua diversão. A coleira é sempre apertada e sufocante. O incômodo é constante na sensação de meus membros amarrados, casto com cadeado, boca sempre aberta oferecendo minha língua. Sou um objeto sendo útil para os múltiplos prazeres Dela e assim, minha existência já está mais que recompensada. As horas passam a favor dos direitos Dela. Tudo é direito Dela. A mim seguem mais obrigações... e agradecer, submisso e indefeso.
Aos Seus pés,
Obrigado minha Dona.
by doug dink

~ 4 comentários: ~

Contos Podolatria says:
at: quinta-feira, julho 01, 2010 6:19:00 AM disse...

Dificil sentir nas palavras a paixão da entrega.

Quando eu li, senti uma pessoa apaixonada, um amante que se entrega, fecha seus olhos e confia em quem te possui.

Parabéns!

Elisa
at: quinta-feira, julho 01, 2010 3:57:00 PM disse...

Também adoro marcar as coisas que me pertencem. Ter os homens como escravos como se fossem gado adquiridos. É uma bela fantasia.

Anônimo
at: domingo, julho 04, 2010 7:17:00 AM disse...

"Rainha Sádica de doces feições"... rostinho de anjo, sadismo intrínseco! linda linda linda!

Anônimo
at: quinta-feira, janeiro 03, 2013 6:05:00 AM disse...

doug voce e um homen feliz, e abençoado ter uma rainha com estes atributos e maravilhoso, felicidades amigo, como eu gostaria de ter uma rainha como esta.

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