Um olhar vale por mil palavras, pois então agora veja se você consegue dizer isso com apenas um olhar? Melinda Domme consegue!
A essência de toda relação entre duas pessoas está na clareza da comunicação que as partes conseguem estabelecer entre si. As palavras e o discurso são importantes, mas quando se trata de uma relação Femdom, há muito mais coisas a se considerar como suficientes para um perfeito entendimento, ainda mais se ponderarmos o rol de penitências e castigos que estão por vir caso uma Rainha necessite repetir seus comandos a um escravo desatencioso.
Frases curtas, um simples gesto, ou um simples olhar. É assim que Melinda Domme impõe Sua comunicação sutil e avassaladora quando está disposta a me usar. A coleira está no meu pescoço, logo, o entendimento da situação é inconfundível. Sou eu o responsável pelo Seu zelo e por tudo que Ela está prestes a fazer, pedir e necessitar sem que imprevistos aconteçam e a deixem desgostosa. É minha culpa qualquer acontecimento que A incomode e A faça esperar se no estalar de dedos de uma solicitação as coisas não estiverem à Sua disposição. Mesmo que eu esteja amarrado, e trancado para não incomodá-la nos momentos em que Ela desfruta de lazeres diversos na Sua total liberdade privativa, será sempre um defeito a ser punido em mim se deixei algo por fazer ou se não prestei a devida atenção em manter a ordem na adequação de ambientes e pertences que Ela exige a Seu gosto.
Melinda quando chega em casa cansada, e impaciente, basta Seu olhar soberano para que eu imediatamente pare tudo que estou fazendo e Lhe providencie um lugar cômodo para Seu descanso e na seqüência inicie uma massagem de relaxamento em Seus pés e costas. O ritual é incansavelmente obrigatório em nossa rotina: O olhar da Rainha dispara o comando. Eu vou até sua direção e A recepciono sempre de joelhos e beijando Seus calçados, ressaltando minha sempre alegria em poder conviver com Sua chegada e a me bonificar com Sua presença. Depois recolho tudo que Ela trouxe carregando consigo (bolsas, casacos, sacolas) e já organizo em seus lugares de costume. Então aguardo que Ela se sente para descanso. Ajoelhado à Sua frente eu retiro Seus calçados e meias. Dessa vez apenas o gesto de esticar as pernas me ordena a iniciar uma massagem com as mãos ou com minha língua. Melinda, exausta, poupa energias em frases. Minha obrigação é entender o que Ela deseja e aguardar Seu sorriso de aprovação pela minha escolha de procedimento. Ao lado, sobre uma mesa devem estar a taça de suco fresco, guardanapos, e seu chicote preferido de adestramento. Ela se acalma com goles no suco, aprecia a massagem e se detecta qualquer imprevisto fora de Seu agrado, direciona o olhar ao chicote, o que significa que sofrerei correções posteriores quando Suas energias estiverem perfeitamente recuperadas.
Após ser acolhida como minha Dona e Rainha, Melinda segue para o quarto. Ora escolhe por banhar-se, e sabe que estarei prontamente lhe aguardando no aposento apropriado com os acessórios necessários para atendê-La. Ora decide se distrair na televisão ou computador até que resolva posteriormente o que fazer no avançar das horas.
Enquanto isso minhas funções continuam com os calçados que retirei quando Melinda chegou. É meu dever limpá-los sempre que chegam sujos de caminhar. Prontifico-me em lavá-los bem por toda parte externa, mantendo o solado limpo e reconferindo todo o brilho do sapato ou sandália como se fossem sempre novos. Devo deixá-los organizados junto aos demais e prontos para que Melinda os use novamente com a certeza que Seus pés sublimes poderão calçá-los higienicamente conservados.
Quando eu volto também ao quarto, após o término das obrigações com a limpeza dos calçados, me apresento novamente às vistas de Melinda. Ela está entretida no computador e então permaneço sempre a postos. Sei que não havendo nada mais que Ela necessite, tenho permissão para retomar o que eu estava fazendo antes de sua chegada.
Eis que novamente um novo olhar me solicita. Ele me busca como que dizendo: Não quero você disperso. Quero-te sob Meu controle de campo de visão.
Assumo novamente o estado de prontidão. Aguardo quais gestos ou olhares irão me conduzir, e então, ouço firme e suficientemente:
- CAPACHO!
Melinda me quer sob Seus pés abaixo da mesa. Esticado no chão para que Ela possa esquentar Seus pés esfregando-os em meu peito, minha face e minha língua. E antes que eu ocupe o lugar destinado por Sua voz, Suas mãos apontam para a gaveta e compreendo mais uma ordem que é proclamada sem som. Na gaveta pego os prendedores de mamilo que Ela deseja utilizar em mim, e sei que junto a isso Ela aguarda que eu fique nu na função de Seu homem tapete. Suportando o chão frio em minhas costas e a dor fina nos mamilos, provocada por Seus pés que passeiam pelo meu corpo, deliciam-se apertando minha garganta sufocando minha respiração, e provocam mais dor quando pisam e se esfregam impiedosamente nos mamilos torturados, me fazendo agonizar gemidos em tom baixo para não perturbar o silêncio nem as preciosas palavras de minha Majestade.
by
doug dink