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Regras da Relação | as sobras



Confesso que há vezes que sinto fastio na repetição de ter Meu escravo rastejando aos Meus pés, sempre pronto para Me atender. Disposto a se entregar, e empenhado em todas as suas dimensões para Me satisfazer plenamente, conforme sua sina. A falta de apetite em saborear sua submissão é finda quando o momento é exatamente o de observá-lo capaz de engolir toda sua devoção.

Meu escravo doug é bem treinado. Nunca será perfeito. Claro que não! Muitas vezes ignoro seus esforços em demonstrar sua entrega, simplesmente para que reconheça sua ausência de importância quando está encoleirado para o Meu divertimento. Exijo que ele faça sempre mais do que conseguiu. Dificulto sua situação, obrigo que repita sua adoração enquanto sofre a dor que lhe imponho. Determino castigos que nem precisam de motivos, simplesmente para que ele sofra as consequências. Em seguida o castigo novamente, tanto por ter errado, quanto acertado, ou por coisas que nem Me lembro, mas nem preciso... pois, Eu sei e ele sabe, que: foi – é – e será - tudo em prol da Minha vontade!

E é pela Minha vontade que criamos e reinventamos regras. Ordeno que ele decore, todas. Cada linha, cada alteração que fazemos. Cada elemento novo que acrescentamos. É obrigação dele saber de todas e tê-las na ponta da língua para Me relembrar sempre que preciso ou desejo executar alguma delas. Muitas das regras podem se aplicar diariamente e algumas são sempre uma nova descoberta para nós. É o caso das regras que estipulamos para a alimentação do escravo.

Em nossas fantasias elevamos ao máximo a condição subumana que o escravo deve enfrentar enquanto é um serviçal. Seus direitos mais simples deixam de existir por completo e sua vida torna-se cativa e dependente de Minhas ordens. Poucas vezes em Minha presença, doug tem permissão de se alimentar como uma pessoa. Sua doutrina lhe impõe privação de horários, assim como se faz com os animais; além de total rebaixamento para ter acesso a comida ou recompensa. Evidente que em locais públicos a regra não se aplica, mas é de Minha total decisão proibi-lo de comer se ele Me acompanha em restaurantes ou programas com amigos. É preciso que invente desculpas dizendo: “Estou sem fome” ou “Estou maneirando na comida, pois tenho que manter a forma física do jeito que Ela gosta”. Há outras vezes que nem mesmo água permito que ele consuma. E apenas se Eu beber dou-lhe um pouco através de um beijo molhado, quando aproveito para cuspir em sua boca.

Em nossos locais privativos, temos estipulados os horários de refeição em que Sou servida majestosamente. Café da manhã, almoço, e jantar – a Minha refeição é prioridade. A dele, evidentemente, não é.
As porções são preparadas sempre para uma pessoa.
Enquanto como, determino que ele se retire e Me aguarde submisso olhando para a parede, ou então fique em espera, ajoelhado ao Meu lado. Às vezes, também o mando massagear Meus pés e outras vezes Me delicio ordenando que ele Me sirva oralmente (esta última opção costumo usar sempre quando saboreio o café da manhã e, nessas ocasiões, pode-se dizer que realmente tenho um despertar de Rainha).

Vê-lo ali, tão dependente do Meu poder soberano de decisão, além de gratificante é muito instigante para Minhas vontades sádicas e cruéis. Saboreio cada pedaço em Meu prato, enquanto observo sua expressão cabisbaixa, aguardando feito um cão qualquer sobra que Eu dispense e atire ao solo. Minha imaginação começa a se empolgar e diversas formas de humilhação Me vêm à cabeça. Evidente que não Me contento apenas em jogar restos no chão. As sobras da Rainha para o escravo são iguarias muito preciosas, portanto é preciso que ele entenda que até o seu alimento é inferior. Então, quando decido que ele comerá em Minha presença, tenho a opção de dispensar os restos do Meu prato em sua terrina ou simplesmente jogar as migalhas no chão e pisá-las com o sapato. O tempo que dou para ele comer também é muito curto. Dura exatamente o momento que estou finalizando Minha refeição. Em questão de minutos exijo que o chão esteja limpo e as solas do Meu sapato idem.

Existem ainda ocasiões mais intensas, quando vivenciamos o período de cativeiro. Nesses períodos, doug passa dias acorrentado, sem nenhum contato com o mundo externo e apenas trabalhando e dedicando seu tempo para Mim em diversas funções. Ele é tratado como prisioneiro, incansavelmente. Sua liberdade é condicionada ao extremo e seus momentos de refeição passam a obedecer a uma severa disciplina. As opções de alimentação tendem a ser escassas e dependem da avaliação de seu desempenho. Se decido humilhá-lo ainda mais (o que, aliás, Me diverte imensamente), faço questão de lhe oferecer misturas pastosas, com aspectos de ração e com restos sem sabor, por vezes cuspidas ou até urinadas por Mim.

Para um prisioneiro escravo e inferior é definitivamente um banquete. Sendo, que no ápice de nossas vontades, ele passaria o resto de seus dias sobrevivendo a pão seco e água, com apenas o suficiente para se manter vivo, existindo unicamente para Me servir.

Cabe sempre esclarecer que a viabilização de episódios assim é possível, dado nosso preciso bom senso ao lidar com uma fantasia erótica extrema [tal qual é a nossa maneira de vivenciar a Femdom] e, coerentemente, distinguir a fantasia da realidade e o equilíbrio entre ambas.


by Melinda Domme

~ 10 comentários: ~

Mordominho de Rainhas
at: segunda-feira, maio 09, 2011 8:01:00 PM disse...

Fantástica relação!
Fantástica história!
Fantástica DOMME!
Fantástica web-page!
É sempre uma surpresa agradável passar por esse blog e passar alguns minutos me deslumbrando com vossos contos.
Obrigado.
Mordominho de Rainhas

otavio_subpodo
at: terça-feira, maio 10, 2011 6:31:00 PM disse...

Delícia essa foto ilustrando a página. Tem onde ver ela tamanho maior Rainha?

speedkikorj says:
at: terça-feira, maio 10, 2011 6:41:00 PM disse...

Muito interessante o relato. Gosto muito de ler o que pessoas inteligentes como vocês escrevem.

tato
at: quarta-feira, maio 11, 2011 12:52:00 PM disse...

muito humilhante viver assim... delicíaaaaaaaaaaa

Anônimo
at: segunda-feira, maio 16, 2011 6:01:00 PM disse...

Cheguei aqui clicando em outros links e nossa! Fui obrigado a parar para ler tudo. É muito bom o que vocês escrevem.

Anônimo
at: terça-feira, maio 24, 2011 11:27:00 AM disse...

...num mundo ideal, confesso que como sub eu sempre persegui a idéia de ter a obrigação de ler a mente de minha senhora, mesmo que a telepatia de fato seja irreal...
A Senhora nos inspira, nos enobrece, como submissos que somos, e torna crível o sonho de viver um vida linda e maravilhosa como a que proporciona a Teu agradecido escravo...
A Senhora existe, deus existe, o mundo carrega em si as sementes que podem proporcionar a alegria absoluta de poder beber de um ego tão sublime e maravilhoso como o de uma senhora como a Senhora, Senhora!
Obrigado!!! :-))
Amnofis

speedkikorj
at: terça-feira, setembro 11, 2012 4:59:00 PM disse...

Não canso de ler e reler esse texto. Muito bom!

Rainha Bi
at: sábado, março 09, 2013 8:46:00 PM disse...

É delicioso imaginar vocês em ação. O coitado do doug rastejando, apanhando e implorando por comida, enquanto eu sei bem que a Melinda adora humilhar os vermes ao extremo. Beijos para Melinda, e restos para o doug.

subsissy(monique) says:
at: terça-feira, outubro 22, 2013 4:27:00 PM disse...

olá Sra, vou ser breve, sou casado com minha Dona, mas ela prescisa de ajuda para me adestra, ela não sabe direito como fazer as coisas, muitas vezes eu é quem tem que dizer, o que para ela não é muito interessante, pois logo eu ja sei oque vai acontecer comigo, se foce possivel, gostaria de Sua ajuda Sra, que ajudasse minha Dona em seu adestramento comigo

subsissy(monique) says:
at: terça-feira, outubro 22, 2013 4:27:00 PM disse...

olá Sra, vou ser breve, sou casado com minha Dona, mas ela prescisa de ajuda para me adestra, ela não sabe direito como fazer as coisas, muitas vezes eu é quem tem que dizer, o que para ela não é muito interessante, pois logo eu ja sei oque vai acontecer comigo, se foce possivel, gostaria de Sua ajuda Sra, que ajudasse minha Dona em seu adestramento comigo

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